Descobri, nessas minhas idas e vindas, no meio da rotina diária, que, como sonhos, idéias são voláteis, e essas sempre são grandes, geniais. Talvez se gravadas no momento, ou escritas, tornem-se perpétuas... mas duvido... pois são voláteis, e geniais.
Estava lendo em outro blog algumas poesias, como eu definiria (ou simples textos, para os leitores mais formais), e me envergonhei desse meu blog. Tenho certeza que meus sentimentos são tão fortes quanto são os dos outros, e que são vividos com tanta intensidade quanto, porém não sou poeta, sinceramente mal sei escrever, me expressar. Não retrato minha vida, em primeira, terceira ou qualquer pessoa. Acho que sempre fui assim, nunca demonstrei tudo o que pensei, o que sentia. Acho que em qualquer situação sempre serei uma pessoa plana, quase asséptica. Eu pessoalmente não gostaria de conviver comigo.
Porem, mesmo envergonhado, sei que há um lugar para esse blog, em meio a tantos outros, a tantas outras paginas da internet. Essas semanas, procurando por alguns amigos e visitando links de outros amigos (que sempre levam a mais links), vi dois extremos dessa corrente.
Em um lado, um blog infantil (pelo menos assim penssei inicialmente), com muitas figuras piscantes e mensagens "vazias". Era realmente um diário, em sua concepção original... não tinha segredos ou confissões, porém não era visitado, lido ou comentado aparentemente por ninguem... não era público (ainda que não fosse realmente privado). Apenas me espantei ao descobrir que não vinha realmente de uma menina de 10 anos (ou menos, hoje em dia inocência não parece ser uma característica que sobreviva muito), e sim de uma mulher casada e com filho (e não se trata de uma criança com outra criança no colo, filho grande já).
De outro lado, um blog-desabafo, ríspido, sem cuidados com palavras (nisso incluo as de baixo calão, fartas); temática claramente adulta, por vezes obcena (ainda que não pornográfica, se compreendem a diferença, caso realmente haja diferença). Claro que, vencidos o choque e mesmo a repulsa inicial, é possivel filtrar o sentimento por detrás das palavras, o sentido que as motivou (como sempre, depressivo, traido, desiludido), que justifica a existência do blog, e motiva meu retorno.
Bom, após tantas voltas, acho que apenas queria comentar... diversidade é uma bensão... toda maldição o é, por assim dizer... e que idéias são voláteis.
Estava lendo em outro blog algumas poesias, como eu definiria (ou simples textos, para os leitores mais formais), e me envergonhei desse meu blog. Tenho certeza que meus sentimentos são tão fortes quanto são os dos outros, e que são vividos com tanta intensidade quanto, porém não sou poeta, sinceramente mal sei escrever, me expressar. Não retrato minha vida, em primeira, terceira ou qualquer pessoa. Acho que sempre fui assim, nunca demonstrei tudo o que pensei, o que sentia. Acho que em qualquer situação sempre serei uma pessoa plana, quase asséptica. Eu pessoalmente não gostaria de conviver comigo.
Porem, mesmo envergonhado, sei que há um lugar para esse blog, em meio a tantos outros, a tantas outras paginas da internet. Essas semanas, procurando por alguns amigos e visitando links de outros amigos (que sempre levam a mais links), vi dois extremos dessa corrente.
Em um lado, um blog infantil (pelo menos assim penssei inicialmente), com muitas figuras piscantes e mensagens "vazias". Era realmente um diário, em sua concepção original... não tinha segredos ou confissões, porém não era visitado, lido ou comentado aparentemente por ninguem... não era público (ainda que não fosse realmente privado). Apenas me espantei ao descobrir que não vinha realmente de uma menina de 10 anos (ou menos, hoje em dia inocência não parece ser uma característica que sobreviva muito), e sim de uma mulher casada e com filho (e não se trata de uma criança com outra criança no colo, filho grande já).
De outro lado, um blog-desabafo, ríspido, sem cuidados com palavras (nisso incluo as de baixo calão, fartas); temática claramente adulta, por vezes obcena (ainda que não pornográfica, se compreendem a diferença, caso realmente haja diferença). Claro que, vencidos o choque e mesmo a repulsa inicial, é possivel filtrar o sentimento por detrás das palavras, o sentido que as motivou (como sempre, depressivo, traido, desiludido), que justifica a existência do blog, e motiva meu retorno.
Bom, após tantas voltas, acho que apenas queria comentar... diversidade é uma bensão... toda maldição o é, por assim dizer... e que idéias são voláteis.
idéias são idéias meu caro, elas sempre tem lados bons e ruins, mesmo as geniais...
ResponderExcluirO blog infantil é o meu?
ResponderExcluirSou sensível, tá moço.
Idéias são voláteis... Então dê um jeito de perpetuá-las... Pois, o que seria do mundo sem as idéias?
bem...
Creio que é inimaginável... Um mundo apático...
Assim,... Sem idéias.