quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Cânticos II

"Não sejas o de hoje. Não suspires por ontens. . . Não queiras ser o de amanhã. Faze-te sem limites no tempo. Vê a tua vida em todas as origens. Em todas as existências. Em todas as mortes. E sabe que serás assim para sempre. Não queiras marcar a tua passagem. Ela prossegue: E a passagem que se continua. É a tua eternidade. . . E a eternidade. Es tu."

2 comentários:

  1. Cecília arrasa, não arrasa???

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  2. Anônimo4/2/06 18:41

    Ontem eu estava lendo a morte absoluta do Manuel Bandeira, escritor que eu compreendo ufa... poderia ser o complemento desta aí.


    Não entendo a Ceci... Mesmo quando compreendo o que está escrito, não a compreendo.

    " ... E a eternidade. Es tu."

    Porque a vida se encerra em nós mesmos...
    Tá, até aí eu entendo... Porque se o universo segundo o modo como o interpretamos só terá existência enquanto existirmos, não importa tratar-se de morte do corpo ou do espírito,... Encerrando-se um... Encerra-se o outro.
    Tá,...
    Mas,
    Eternidade finita?

    Tá sempre existirá uma centelha do que fomos no universo.

    Será?

    Ah,sim!
    Está tudo errado.
    A eternidade é um caminho que prosseguirá independente da continuidade da nossa existência... Mas para sempre alterado por esta, ainda que minimamente.

    Mas pode ser outra coisa.
    Ok,
    Não estou boa com interpretações.

    E o anonimato é para não marcar passagem:D

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