"Não digas que és dono. Sempre que disseres Roubas-te a ti mesmo. Tu, que és senhor de tudo . . . Deixa os escravos rugirem, Querendo. Inutiliza o gesto possuidor das mãos. Sê a árvore que floresce Que frutifica E se dispersa no chão. Deixa os famintos despojarem-te. Nos teus ramos serenos Há florações eternas E todas as bocas se fartarão."
* Cecilia Meireles, de Cânticos, 2a edição em 1982.
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