sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Estigmatização

O sociólogo Erving Goffman desenvolveu uma estrutura conceitual – a estigmatização, para definir essa reação diante daquele que é diferente e que acarreta um certo descrédito e desaprovação das demais pessoas. Freud, em seu trabalho sobre o Estranho, também demonstrou como o sujeito evita aquilo que lhe parece estranho e diferente e que no fundo remete a questões pessoais e mais íntimas dele próprio.

Desilusão

Ouvi, na semana passada pelo rádio, e posteriormente conversei sobre o assunto que, antes, não havia me ocorrido:

"Só se desilude quem se ilude!"

No programa, citou-se ainda o periodo de encantamento que, inevitavelmente, acaba. Um relacionamento sobreviveria (com qualidade) se este sentimento fosse substituído por uma admiração concreta, real, um carinho, companheirismo, cumplicidade...

Eu entendo isso como a paixão e o amor. O primeiro nos une, passa sobre características e defeitos e possibilita o convívio, a motivação, o conhecimento! O segundo não ignora os fatos, mas o entende, os aceita, extrai o melhor do convívio, soma!

Existem explicações fisiológicas, hormonais, evolutivas para este comportamento, mas isso não muda o fato, o sentimento, o comportamento. Tentamos entender para controlar, o que é válido em um determinado nível (bastante restrito, diga-se de passagem), mas o principal é aprender a viver.

Cedo ou tarde, todos aprendem...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Distância

Manter distância é sempre complicado.

Mais ainda quando é necessária e não é geográfica. Ter alguém próximo que não pode ser alcançado, ou não deve, é uma das piores coisas...

Felicidade

Felicidade ou infelicidade são efeitos ilusórios de causas relativas à condição anterior.

DeRose

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Atualização

Apenas para dizer que eu continuo acessando muito pouco, mas feliz muito muito.

Att.

PS: fui pra São Paulo esse ano, novamente.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Intenções X Ações X Reações

Eu acho que já tentei discorrer sobre o tema, mas, no momento, não fiz uma pesquisa nas publicações prévias. Ainda assim, resolvi registrar estes pensamentos.

Nós temos respostas (reações) diferentes para pessoas diferentes (considerando ações similares, claro). Creio que parte dessa diferença é o histórico / história com essa pessoa, nossa empatia por ela, nossos sentimentos e considerações.

Outro fator que pesamos, mesmo em um nível sub-consciente, é a intenção da pessoa. Uma ação positiva para nós, muitas vezes, deixa de ser assim considerada pela intenção de quem a realizou; em uns casos, o benefício é incidental, consequente; em outros, inesperado, secundário, as vezes contrário ao objetivo inicial.

Ora, por que devemos desconsiderar ou menosprezar algo que nos foi caro / favorável só pela intenção? Gostar, aproveitar e agradecer é perfeitamente viável. Claro, se soubermos de uma intenção oposta, as reservas devem ser mantidas para a pessoa, como proteção futura!

Em resumo, era isso.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Festa

Ontem eu fiz 32 anos. Não é um número redondo, simétrico ou com qualquer carga simbólica.

Mas passei na praia e até peguei sol. Legal né?