(da série: autolamentação, sindrome de vítima e outros lamúrios racionalizados)
Resgatando idéias inceridas no passado: trair: [do Lat. Tradere, entregar] v. tr., atraiçoar; enganar por traição; falsear; ser infiel a; denunciar; revelar; não cumprir.
A idéia de traição está intimamente ligada a confiança e compromisso. Mais que uma palavra, é uma idéia, e muitas vezes reveste-se de um manto sentimental denso, com repercuções profundas, sociais e orgânicas. É a revolta, é o enjôo, é a raiva, é a culpa, são os mecanismos de defesa, o velho correr ou lutar.
Confiança porque, sem ela, vc não se surpreende, vc não depende, vc não espera, e consequentemente não pode ser traido. Esse item faz com que muitas pessoas (eu algumas vezes conscientemente, algumas outras sem nem saber) tentemos simplesmente não confiar, manter aquele "pé atras" com todos, e assim, no final inevitável, pelo menos ficar com o conforto do "eu já sabia".
Compromisso, de maneira mais discreta porém importante. Trair é quebrar ( normalmente) um acordo. Algo convencionado, prometido e esperado. É não cumprir, seja por que motivo for, maldoso ou inesperado, circunstancial e justificável, ou não. Aqui temos o maior problema incerido no entendimento parcial e subjetivo... qual foi o acordo.
Muitas vezes simplesmente esperamos muito de alguem, depositamos mais do que deveríamos pelas circusntâncias, pelo histórico, pelo tempo. Muitas vezes não reavaliamos os acordos antigos frente às mudanças inerenes a tudo. Asv ezes simplesmente não falamos a mesma linguagem. Se já é facil errar e quebrar acordos bem definidos, quem dirá as regras que nem conhecemos, que nunca assumimos, responsabilidades que nem tentamos contornar.
Trai quem pensa? Trai quem fala? E quem avisa, ainda assim trai?
Trai sim quem quebra uma promessa. Algumas são fortes por si só, e valem até serem oficialmente declaradas nulas (sobrevivem no ar se preciso fosse). Nenhum ato, nenhuma circunstancia, nada justifica sua negação, mesmo cheia de explicações. E algumas, por outras definições, não poderiam ser anuladas.
"Nunca diga nunca". Cuidado com palavras como sempre e nunca. Cuidado com juramentos. Cuidado com promessas. Banalizar palavras é ignorar sentimentos, é erguer castelos de cartas em brancas nuvens. Falar, por mais dificil que possa parecer para as pessoas concientes, é muito fácil. Conveniências vem sempre em primeiro lugar. Não há base.
Mas, sobremaneira, trai quem age. Pois os pensamentos voam, exploram, racionalizam e deduzem, criam centenas de variações, progridem geométricamente, tentam nos preparar. É sua função, tatear e preparar; não devem impedir, apenas advertir. O equilibrio deveria funcionar assim. Não deveriam ser ignorados, e não deveriam aprisionar.
Sucintamente (palavra engraçada), é isso.
Fica pendente, conectado, o perdão, pois só é perdoado quem primeiramente ofende, quem trai, quem erra. Mas isso já foge a séria autopiedade e entra na perfeição.
Resgatando idéias inceridas no passado: trair: [do Lat. Tradere, entregar] v. tr., atraiçoar; enganar por traição; falsear; ser infiel a; denunciar; revelar; não cumprir.
A idéia de traição está intimamente ligada a confiança e compromisso. Mais que uma palavra, é uma idéia, e muitas vezes reveste-se de um manto sentimental denso, com repercuções profundas, sociais e orgânicas. É a revolta, é o enjôo, é a raiva, é a culpa, são os mecanismos de defesa, o velho correr ou lutar.
Confiança porque, sem ela, vc não se surpreende, vc não depende, vc não espera, e consequentemente não pode ser traido. Esse item faz com que muitas pessoas (eu algumas vezes conscientemente, algumas outras sem nem saber) tentemos simplesmente não confiar, manter aquele "pé atras" com todos, e assim, no final inevitável, pelo menos ficar com o conforto do "eu já sabia".
Compromisso, de maneira mais discreta porém importante. Trair é quebrar ( normalmente) um acordo. Algo convencionado, prometido e esperado. É não cumprir, seja por que motivo for, maldoso ou inesperado, circunstancial e justificável, ou não. Aqui temos o maior problema incerido no entendimento parcial e subjetivo... qual foi o acordo.
Muitas vezes simplesmente esperamos muito de alguem, depositamos mais do que deveríamos pelas circusntâncias, pelo histórico, pelo tempo. Muitas vezes não reavaliamos os acordos antigos frente às mudanças inerenes a tudo. Asv ezes simplesmente não falamos a mesma linguagem. Se já é facil errar e quebrar acordos bem definidos, quem dirá as regras que nem conhecemos, que nunca assumimos, responsabilidades que nem tentamos contornar.
Trai quem pensa? Trai quem fala? E quem avisa, ainda assim trai?
Trai sim quem quebra uma promessa. Algumas são fortes por si só, e valem até serem oficialmente declaradas nulas (sobrevivem no ar se preciso fosse). Nenhum ato, nenhuma circunstancia, nada justifica sua negação, mesmo cheia de explicações. E algumas, por outras definições, não poderiam ser anuladas.
"Nunca diga nunca". Cuidado com palavras como sempre e nunca. Cuidado com juramentos. Cuidado com promessas. Banalizar palavras é ignorar sentimentos, é erguer castelos de cartas em brancas nuvens. Falar, por mais dificil que possa parecer para as pessoas concientes, é muito fácil. Conveniências vem sempre em primeiro lugar. Não há base.
Mas, sobremaneira, trai quem age. Pois os pensamentos voam, exploram, racionalizam e deduzem, criam centenas de variações, progridem geométricamente, tentam nos preparar. É sua função, tatear e preparar; não devem impedir, apenas advertir. O equilibrio deveria funcionar assim. Não deveriam ser ignorados, e não deveriam aprisionar.
Sucintamente (palavra engraçada), é isso.
Fica pendente, conectado, o perdão, pois só é perdoado quem primeiramente ofende, quem trai, quem erra. Mas isso já foge a séria autopiedade e entra na perfeição.
Ocorreu-me que ( Me ocorreu,na verdade) que mesmo sem promessas há traição...
ResponderExcluirMas depois te explico.
Beijos.
Não adianta,... Não consigo explicar... Eu teria que definir a palavra traição, conceituá-la... Depois mostrar as exceções, demonstrar que ( para mim) confiança é só uma palavra... Que não acredito em acordos tácitos em relação a comportamentos ( sociais),... MOntes de coisas assim.
ResponderExcluirPense sobre estas palavras=P
Credulidade;
Ceticismo;
Fanatismo;
Instinto de preservação ( Mais de uma palavra=P)
hehehe
Acho que confiança é uma palavra,
Acho que traição é uma outra palavra;
Acho que quando a realidade só existe na nossa mente, acho que a culpa é nossa por não querermos enxergar o mundo como ele é.
Existe diferença entre fato, ato, e outros atos ( abstrato)
Acho que estou mexendo contigo...
Mas acho que é isto que penso tbm.
E acho que me divirto com meus pensamentos.
Confusos e tão ...
Pétreos, para mim.
hehehe
Pétreo de imutável... Pq quando me explicam uma coisa com a qual não concordo eu nem ouço.
Isto é um e-mail?
Sei lá:P
Estava com vontade de escrever e escrevi=P
Será que vc vai ler?
Será que alguém vai ler?
=P
Tadinho se alguém chegar até aqui
hehehe
O mundo é mau.
E eu também...
E isto?
Seria traição?
Induzir alguém a seguir um caminho só por divertimento?
Não sei...
E se fosse?
Qual a promessa quebrada?
Nem sei.
Té, beijos.