quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Sobre Vínculos

ou Família

Devem existir (ao menos) dois tipos de pessoas: as livres, independentes, que podem até se ligar a alguem ou algo, mas foram feitas para voar alto, longe, destino imprevisto; e as de equipes, que embora não se constituam no oposto das primeiras, se realizam em grupo, trabalhando em conjunto, sendo parte de algo.

Acho que poderia expandir essa idéia pra muitos angulo e níveis, mas pensei nisso em relação a trabalho. Um colega comentava que ninguem pode ficar rico (na consepção financeira da palavra, o suficiente para obter relativamente bens ilimitados) trabalhando para os outros. Uma grande empresa, ou um concurso público podem dar estabilidade, uma remuneração justa e até um plano para se progredir, mas nunca a já definida riquesa.

Nesse sentido, vemos que algumas pessoas, acima de riquesa ou estabilidade, seguem um determinado padrão inconsciente. Buscam algo que talvez nem compreendam, Se realizam, profissionalmente e, consequentemente também, pessoalmente, nesses dois ambientes opostos. Ambos podem incluir maior ou menos sociabilização, dependencia de outras pessoas ou contato externo, mas algo em sua essência os diferencia.

Talvez o senso de família. Os laços que nos prendem uns aos outros, mais apertados ou não. Aquela sensação de ser responsável pelo que se é, por um lado, e ser parte de algo muito maior, por outro.

Nesse ponto, acho que gosto dos vínculos. Se um dia voar, será em um avião, hehe.

5 comentários:

dZ disse...

Olha só, os dias 10 e os dias 12 vão passando e, gradativamente, afetando cada vez menos. Um dia, cruzarei na rua e não reconhecerei! Um dia.

... disse...

Quando eu entender direi algo...
Se.

Nilson Young disse...

"Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."

("O Pequeno Príncipe",
de Antoine de Saint-Exupéry)



Lindo isto que vc escreveu..


Nilson Young
Nosso Quintana

dZ disse...

Por um lado,gosto muito do livro, dotexto, da idéia...

por outro, simplesmente me traz as piores lembranças, a pior analogia, as piores reações... realmente o pequeno soberano não merecia tal associação tão vil...

Mas lembranças estão por ai mesmo, se desviamos de uma, nos deparamos com outra...

... disse...

Os loucos voam e nem precisam de avião... Chegam no alto do prédio e ..

booooooooommmmmmmmmm!!!!!!!!!

Jogam-se de lá!!!

Eu por outro lado, estou no meio do caminho...

Culpa dos meus pais que deram um jeito em colocar algo na minha mente, algo que me faz pensar e repensar minhas atitudes, e principalmente em relação a fraqueza alheia...

Não tenho como carregar a parcela da humanidade que convive comigo, isto, em teoria... Pq na minha mente faz algum sentido. Achar que uma ou outra atitude minha pode ser fator positivo para a vida de outra pessoa...

Enfim, tenho problemas de ordem mental.

Mas isto eu falo exaustivamente.,..
Adoro a sonoridade de blah, blah, blah