sexta-feira, 3 de março de 2006

Cântico VII

"Não ames como os homens amam. Não ames com amor. Ama sem amor. Ama sem querer. Ama sem sentir. Ama como se fosses outro. Como se fosses amar. Sem esperar. Por não esperar. Tão separado do que ama, em ti, Que não te inquiete Se o amor leva à felicidade, Se leva à morte, Se leva a algum destino. Se te leva. E se vai, ele mesmo. . ."

Essa é uma delas, do motivo. Justifica as 26? Talvez não sozinha, mas algumas resoluções inócuas podem ser adotadas; e por não prejudicarem, podem ajudar.

E se acredito, creio que por definição, não. Mas a idéia é simplesmente fabulosa. Ficaria então como meta.

E, de momento, retirado de mais um filme violento (do tipo de violência clássica, estéril, atemporal e profissional) que passa na tv no momento e não sucinta qualquer emoção digna de nota:


"Aquele que se vir sozinho, cavalgando em campos verdejantes, não se preoculpe. Pois estará no elísio, e já estará morto."

Um comentário:

Anônimo disse...

Então, é isto que eu acho,... Amor é coisa para ser sentida, não mercadoria para se obter algo em troca...

Mas quem sente assim??


Para quem me ama da vontade de perguntar: "Não entendi... Quer fazer sexo? Mãe? Quer mãe?Chicletes? Não estou entendendo... O que você quer mesmo?"

Porque querer e sentir são verbos diferentes... Assim como tantos outros.


Ah, ignorância é felicidade... Em umas horas, porque em outras... É um saco...

E sobre o anonimato... Já te falei que tenho um amigo que é a cara do Tony Ramos? Mas é ... A cara, ou face... Sei lá.