terça-feira, 14 de novembro de 2006

Dualidade

Esqueço fácil mas não paro de pensar nas coisas.

Realmente tenho certo déficit de memória, principalmente para nomes. Isso talvez seja secundário a uma falta de atenção espacial, ou para detalhes. Se eu te encontro e não te cumprimento pelo nome não é por maldade; se eu passo por você e não paro para cumprimentar não é por nenhum fator segregatório (aqui faltou termo melhor).

Porém alguns dados, alguns detalhes, ficam. Lembro de conversas de 10 anos atrás. Claro que a teoria de que gravamos o que entendemos, o que foi relevante, o que foi aprendido e entendido subjetivamente é aplicável. Mas ainda assim não me convence de por que focar em coisas bobas e esquecer outras muito mais importantes.

E para alguém sem memória, que esquece, que releva (palavra redundante hoje...) e que perdoa, voltar repetidamente ao mesmo pensamento e assunto é no mínimo contraditório. Como um porta retratos ou álbum inteiro sempre carregado no pescoço. Ou uma pedra no bolso (imaginem uma de moderado tamanho), que não impede nada, apenas faz-se lembrar.

Sei que ja comentei que estou sem "saco" pra essas coisas, razão pela qual nem me coloco mais em terceira pessoa para analisar pensamentos e atitudes evitando assim me chigar, ou rir, e que nem lembro ao certo a intenção desse post, originalmente.

Então finaliza-se. Arquive-se na seção de repetições, e caso esta esteja lotada, vá-se para ordinarias (de comuns, e não de expressão típica do funk), ou cotidiano, ou irrelevâncias, ou qualquer pilha desorganizada de idéias e memórias, pois não estará desacompanhada ou fugindo à sua finalidade.

(E pesquise-se posteriormente o significado de Dualidade, para enquadramento por relevância ou similaridade na idéia aqui exposta e correções, caso necessário).

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