sábado, 9 de dezembro de 2006

Diarinho, dia 0 (ou "o evento")

Acordar 1 hora mais cedo.

Rotina básica com mais sono e ir à empresa, mais exatamente estacionamento central.

Descobrir em que ônibus embarcar.

Saída às 7h.

Viagem com trechos dos dvds: Melhores Hits, Sertanejo total, Banda Aviões não sei de que... e outras discussões irrelevantes.

Chegada, apresentação do grupo, cerimônia indígena com direito a música incompreensível e dança "em roda". (momento mico 1).

Início da subida do morrinho, caminho bem inclinado com pavimentação de "concreto" não liso, e escorregadio. (detalhes, estava garoando).

Pausa inicial para reunir o grupo, já sem ar.

Primeira parada há 400 metros de altitude (saímos em prováveis 200). Perna doendo, freqüência cardíaca alta e leve falta de ar.

Momento mico 2 - segunda dança indígena, a qual eu não lembro a origem exata ou o objetivo.

Subida difícil até próxima parada, muitas curvas emendadas com mais subidas, grande deserção, 2 momentos de quase desistência no meio do caminho.

Segunda parada há 600 metros. Pequena cachoeira muito bem vinda. Foi-se ainda a maçã e sensação de que não recuperaria forças nem por reza braba.

Momento mico 3 - idem anteriores.

Subida relativamente mais tranqüila, grupo menos disperso, inclusive com amigos acompanhando mais lentamente. Tática: começar na frente do grupo para não terminar muito atrás.

Após poucas 3 horas e 600 metros de altitude sinuosamente distribuídos, o destino final. Vai-se a segunda maçã. A freqüência cardíaca e a falta de ar já viraram costume, quase companheiras. As pernas trêmulas e costas doloridas também pouco influenciam.

Momento mico 4 – coreografia mais difícil.

Tempo e vista encobertos, garoa mais forte, paisagem ainda assim bonita.

Inicia-se a descida, com direito a patinação e escorregadas, incrivelmente sem quedas. Em uma hora no ônibus.

Troca de roupa, calção e chinelo. Estou em casa agora.

Encontro com o grupo menos aventureiro (e nesse momento acredito que muito mais esperto) que ficou na base fazendo escultura e preparando comida. Almoço (não apenas nosso, mas também dos mosquitos que adoraram nossa presença).

Reunião em subgrupos para discutir lições aprendidas: aparentemente o respeito às diferenças foi o mais freqüente.

Momento mico final – repetição da última dança em ritmo acelerado em torno às esculturas e sementes diversas.

Troca dos presentes e suas histórias.

Já com uma hora de atraso, distribuição de sorvete (talvez como recompensa, vá saber).

Retorno no mesmo ônibus. Ambiente fechado e climatizado. Molejo considerável e terreno difícil.

Revolta do estômago com eliminação de todo o seu conteúdo em um banheiro pequeno e nada perfumado.

Chegada em casa. Banho. Remédios (alergia, enjôo, dor de cabeça).

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