Já postei essa letra, há pouco menos que um ano, mas ouvi na rádio nessa manhã de trânsito já engarrafado, e resolvi resgata-la:
Felicidade é só questão de ser!
Aproveitei o final da semana atarefada, em que eu tive a nítida impressão de que homens podiam sentir TPM também, consegui (e motivei-me) ir praticar. Dentre os mais de cento e oito benefícios facilmente identificáveis, o corpo agradeceu e ainda aproveito as palavras do amigo Prof. Rogério Brant:
Tudo o que é hoje natural, um dia não foi. Basta temos consciência dela e treinarmos, adquirindo habilidade!
E, após um beirute três queijos com direito a pimenta com mostarda escura, que sinto (ou não sinto, dado o amortecimento) até agora, voltei meditando sobre o hoje.
Muitas frases de auto ajuda e afins dão ênfase no aproveitamento do momento atual, da não postergação dos sonhos (procrastinar, jamais!) e da rejeição à melancolia e lamentações do passado, do que foi, nunca foi ou deixou de ser. Consta que o passado não existe mais, e o futuro não é palpável.
No entanto, meu lado ponderador pergunta: e o hoje? Não seria muito mais fugaz? Como um ponto, adimensional, que pelo contínuo movimento do tempo, não comportaria nada. Nem pessoas, nem fatos, nem objetos, nem mesmo emoções.
Isso se considerarmos o tempo como alco contínuo e unidirecional. Bom, dizem que não é. Não de forma homogênea, ao menos.
Então comi bolo e fui tomar banho, e agora tudo passou. Até a chuva!