Felicidade é só questão de ser!
Aproveitei o final da semana atarefada, em que eu tive a nítida impressão de que homens podiam sentir TPM também, consegui (e motivei-me) ir praticar. Dentre os mais de cento e oito benefícios facilmente identificáveis, o corpo agradeceu e ainda aproveito as palavras do amigo Prof. Rogério Brant:
Tudo o que é hoje natural, um dia não foi. Basta temos consciência dela e treinarmos, adquirindo habilidade!
E, após um beirute três queijos com direito a pimenta com mostarda escura, que sinto (ou não sinto, dado o amortecimento) até agora, voltei meditando sobre o hoje.
Muitas frases de auto ajuda e afins dão ênfase no aproveitamento do momento atual, da não postergação dos sonhos (procrastinar, jamais!) e da rejeição à melancolia e lamentações do passado, do que foi, nunca foi ou deixou de ser. Consta que o passado não existe mais, e o futuro não é palpável.
No entanto, meu lado ponderador pergunta: e o hoje? Não seria muito mais fugaz? Como um ponto, adimensional, que pelo contínuo movimento do tempo, não comportaria nada. Nem pessoas, nem fatos, nem objetos, nem mesmo emoções.
Isso se considerarmos o tempo como alco contínuo e unidirecional. Bom, dizem que não é. Não de forma homogênea, ao menos.
Então comi bolo e fui tomar banho, e agora tudo passou. Até a chuva!
Um comentário:
Tem muita mulher que usa TPM, para chorar, gritar, brigar, e depois se achar menos culpada pelas coisas que fez, tal como desculpa de bêbado. Isso é feio.
Do mais, sobre passado e Futuro, leia, "Cantiga para não morrer" de Ferreira Gullar.
http://portalliteral.terra.com.br/ferreira_gullar/porelemesmo/cantiga_para_nao_morrer.shtml?porelemesmo
;)
Vanessa
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