segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

Palavras

Apatia ou Angústia
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Alívio ou Arrependimento

domingo, 26 de fevereiro de 2006

Cânticos VI

"Tu tens um medo: Acabar. Não vês que acabas todo o dia. Que morres no amor. Na tristeza. Na dúvida. No desejo. Que te renovas todo o dia. No amor. Na tristeza. Na dúvida. No desejo. Que és sempre outro. Que és sempre o mesmo. Que morrerás por idades imensas. Até não teres medo de morrer. E então serás eterno."

sábado, 25 de fevereiro de 2006

As vezes

As vezes a gente fica triste.

As vezes agente pensa no passado.

As vezes agente não entende.

As vezes agente odeia.

As vezes agente não vê esperança no futuro.

As vezes agente espera demais.

As vezes as pessoas se distanciam.

As vezes agente escolhe sumir.

As vezes agente se arrepende.

As vezes agente questiona.

As vezes essa gente somos nós.

As vezes não.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Man
Não gosto muito de longos textos com pensamentos, conclusões, dicas e receitas tipo "auto-ajuda", mas gostei desse. Não cito referência por não confiar nelas. Não corto os trexos que gostei por estripar o pobrezinho e descontextualizar. E a imagem, pelo que consta, é uma figura (escultura) inanimada, com muitos e bons detalhes, de tamanho mais que proporcional (maior que um modelo humano).

Ultima forma. Cito apenas parte. O resto, caso haja interesse, recorra ao "deus google", o que tudo sabe, e o que tudo vê.


"De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance".

"Porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Trânsito

Cheguei a triste conclusão: sou um péssimo motorista! Sou daqueles que se gabam pela perícia, conhecimento técnico, agilidade de reflexos e total conhecimento legal. Sou dos piores cegos.

E como chego a essa conclusão? A impressionante marca de um acidente por ano desde que fui habilitado. Jamais alguem se feriu, poucas vezes o próprio automóvel sofreu grandes danos. Mas isso não nega as estatísticas.

E hoje, voltando para casa, la estava eu engarrafado. A primeira vítima de três infelizes automóveis. Motoristas desatentos e imprudentes. Parachoques destruidos. Vítima, não, as estatísticas não negam, infelizes motoristas que convivem comigo nas ruas.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Cânticos V

"Esse teu corpo é um fardo. É uma grande montanha abafando-te. Não te deixando sentir o vento livre Do Infinito. Quebra o teu corpo em cavernas Para dentro de ti rugir A força livre do ar. Destrói mais essa prisão de pedra. Faze-te recepo. Âmbito. Espaço. Amplia-te. Sê o grande sopro Que circula . . ."

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

Memórias

"Memórias são fantasmas que me sopram os ouvidos coisas que eu nem quero saber!"


"E foge da minha mão fazer com que tudo que eu digo faça algum sentido."

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Expectativas

A semana não começou tão mal quanto a expectativa, ou quanto terminou a anterior. Viagem rápida "infrutífera", chuva, aquaplanagem, aventura e motoristas egocêntricos incapazes de lidar com as próprias incapacidades e de sair da frente educadamente como meros mortais, visão além do alcance, sono recuperado de sono perdido, problemas rolados e por hora esquecidos e vidro ainda trincado.


oi

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Cânticos IV

"Adormece o teu corpo com a música da vida. Encanta-te. Esquece-te. Tem por volúpia a dispersão. Não queiras ser tu. Quere ser a alma infinita de tudo. Troca o teu curto sonho humano Pelo sonho imortal. O único. Vence a miséria de ter medo. Troca-te pelo Desconhecido. Não vês, então, que ele é maior? Não vês que ele não tem fim? Não vês que ele és tu mesmo? Tu que andas esquecido de ti?"

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Poesia para o povo

"Você aprende a gostar de você, a cuidar de você,
e principalmente, a gostar de quem também gosta de você."


É a parte da poesia menos conhecida, menos difundida nas colunas e canais de "citações", dicas e frases de para-choque de caminhão, as quais são repetidas com ares profundos e intelectualizados, como gotas de néctar. Mas que na verdade é muito pouco entendido e, com boa parcela de certeza, nada seguido.

A idéia era apenas postar a frase, sem referências ou comentários, mas creio que algumas coisas não mudam...

Finalmente... aprender a gostar é facil, admirar e conviver, mas aprender a esquecer eu tenho sérias dúvidas. Nada conquistado a tanto custo e esforço é descartado tão facilmente. O inverso deve ser verdadeiro, validando aquela frase clássica:


"vem fácil, vai fácil".
"De morrer pela pátria e viver sem razão"

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Cânticos III

"Não digas onde acaba o dia. Onde começa a noite. Não fales palavras vãs. As palavras do mundo. Não digas onde começa a Terra, Onde termina o céu. Não digas até onde és tu. Não digas desde onde é Deus. Não fales palavras vãs. Desfaze-te da vaidade triste de falar. Pensa, completamente silencioso. Até a glória de ficar silencioso, Sem pensar."

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

"Most of the time...

...I can't take my eyes of you"


Por que? Pela curiosidade, pela pesquisa, pela comparação, pela insistência, pela voz, pela memória, pela tradução, pela sombra, pela exaustão.

Porque simplesmente eu sou, e ajo, como fui programado. Antes mesmo de saber, eu ja era assim. Antes mesmo de sentir, ja me portava assim.

Porque as fundações foram muito fundas, as estacas são muito sólidas, e um cadeado arrombado nunca mais funcionará.

Porque um convite não pode ser desfeito. Um presente não pode ser tomado.

"Til I find somebody new"


Porque eu acredito no que leio, apenas não concordo com todas as palavras, com toda a lógica. E faço dessas palavras uma regra também ao que ouço, e até ao que escrevo.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

Retratos

Essa janela está a muito embaçada. Para não dizer suja. Mostra uma realidade que, se não for falsa, pelo menos não retrata o momento atual. Há palavras tristes, saudades, há muita coisa que não está sendo vivido. Foi aprendido e será repetido, mas não agora.

Parece uma realidade não? Tenho duvidas até mesmo sobre o que tocamos, hoje em dia. Quebrando essa série de palavras, olha só que "carinha" legal. A qualidade deixa um pouco a desejar, uma vez que um scanner não se presta a capturar imagens tridimensionais, mas vamos dar um desconto.

Hello

sábado, 4 de fevereiro de 2006

Músicas

Todas as histórias já foram cantadas. Ou a humanidade se limita a algumas letras e sifras. Temas recorrentes em gêneros distintos, opostos. Bastam ouvidos e mentes preparadas.

Hoje, por motivos unicos (sempre os pensamentos, trazidos ao vento por conversas distantes), quebro uma regra pessoal minha, de não postar músicas, pelo menos não inteiras. Se gosto de algo, se preciso me expressar por outros, faço com frases, trechos ou links. Mas hoje, posto tudo. E não é nada em especial, nenhum significado maior, nenhuma canção especial. Apenas vontade, desejo, necessidade intuida (essa palavra alem de estranha deve estar errada). E aprendi a não me contrariar, não aqui...


"Pra que mentir. Fingir que perdoou. Tentar ficar amigos sem rancor. A emoção acabou. Que coincidência é o amor. A nossa música nunca mais tocou...

"Pra que usar de tanta educação. Pra destilar terceiras intenções. Desperdiçando o meu mel. Devagarzinho, flor em flor. Entre os meus inimigos, beija-flor.

"Eu protegi o teu nome por amor. Em um codinome, Beija-flor. Não responda nunca, meu amor. Pra qualquer um na rua, Beija-flor.

"Que só eu que podia. Dentro da tua orelha fria. Dizer segredos de liquidificador.

"Você sonhava acordada. Um jeito de não sentir dor. Prendia o choro e aguava o bom do amor. Prendia o choro e aguava o bom do amor."

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Cânticos II

"Não sejas o de hoje. Não suspires por ontens. . . Não queiras ser o de amanhã. Faze-te sem limites no tempo. Vê a tua vida em todas as origens. Em todas as existências. Em todas as mortes. E sabe que serás assim para sempre. Não queiras marcar a tua passagem. Ela prossegue: E a passagem que se continua. É a tua eternidade. . . E a eternidade. Es tu."

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Armas de Jorge

"perseverança, ganhou do sórdido fingimento"