"Não queiras ter Pátria. Não dividas a Terra. Não dividas o Céu. Não arranques pedaços ao mar. Não queiras ter. Nasce bem alto, Que as coisas todas serão tuas. Que alcançarás todos os horizontes. Que o teu olhar, estando em toda parte Te ponha em tudo, Como Deus."
Algumas vezes o pensamento se torna constante e a idéia recorrente, fogem ao controle e acha uma forma para se expressarem, então mudam as palavras e denunciam a intenção...
terça-feira, 31 de janeiro de 2006
segunda-feira, 30 de janeiro de 2006
"Dize: O vento do meu espírito soprou sobre a vida. E tudo que era efêmero se desfez. E ficaste só tu, que és eterno..."
Reproduzirei de maneira gradual, nem sempre diária, não ininterrúpta, as 26 partes desta poesia. Digitarei de maneira retilínea, enxuta, por vezes com comentários próprios, por vezes com partes destacadas, pois sua interpretação é subjetiva, e este ainda é um blog pessoal. Estarei sujeito a erros e enganos, os quais ficari feliz em corrigir, em tempo oportuno.
Continuarei com desabafos desesperados ocasionais, com comentarios rotineiros e supérfulos, com links e textos extranhos por vezes, se assim me sentir propenso. Assumo apenas o compromisso da intenção, de um dia tudo digitar. Sou honesto quanto a isso, ao hoje, ao agora, mas não quanto ao amanhã; não terão promessas para que não se sintam traidos.
Reproduzirei de maneira gradual, nem sempre diária, não ininterrúpta, as 26 partes desta poesia. Digitarei de maneira retilínea, enxuta, por vezes com comentários próprios, por vezes com partes destacadas, pois sua interpretação é subjetiva, e este ainda é um blog pessoal. Estarei sujeito a erros e enganos, os quais ficari feliz em corrigir, em tempo oportuno.
Continuarei com desabafos desesperados ocasionais, com comentarios rotineiros e supérfulos, com links e textos extranhos por vezes, se assim me sentir propenso. Assumo apenas o compromisso da intenção, de um dia tudo digitar. Sou honesto quanto a isso, ao hoje, ao agora, mas não quanto ao amanhã; não terão promessas para que não se sintam traidos.
domingo, 29 de janeiro de 2006
quinta-feira, 26 de janeiro de 2006
Posibilidades
Ontem a noite, ao reler algumas poesias de Clarice Lispector (não sou realmente um fã de poesia, gosto de algumas mensagens, alguns pontos de vista, mas nunca fui um grande leitor, nem desse nem de outros generos, mas felizmente algumas vezes nos obrigam, outras ganhamos e guardamos, e os livros sempre esperam pacientemente a oportunidade de se manifestarem), mas retornando ao pensamento prinicipal, eram poemas interligados, em sequencia, creio que 28 ao todo.
Alguns me interessaram, pelo menos com algumas frase que mereceriam ser postadas, mas uma idéia veio: porque não postar tudo? Bem, tomaria um bom tempo, caso o fizesse diariamente. E minha rotina e meus pensamentos aleatórios e caóticos? Onde os expressaria com esse bloqueio poético?
Apenas idéias encubadas, ou uma carta na manga, quem sabe.
E sobre a parte final do conto de Machado, vale a pena ler inteiro, pena ser um pouco grande, mas fica como sugestão. E o post anterior, o link não se refere propriamente a uma dança, em sua concepção visual; é texto, e pequeno, também merece ser lido. Aliás, todas as "coisas da gaveta" merecem ser lidas.
Alguns me interessaram, pelo menos com algumas frase que mereceriam ser postadas, mas uma idéia veio: porque não postar tudo? Bem, tomaria um bom tempo, caso o fizesse diariamente. E minha rotina e meus pensamentos aleatórios e caóticos? Onde os expressaria com esse bloqueio poético?
Apenas idéias encubadas, ou uma carta na manga, quem sabe.
E sobre a parte final do conto de Machado, vale a pena ler inteiro, pena ser um pouco grande, mas fica como sugestão. E o post anterior, o link não se refere propriamente a uma dança, em sua concepção visual; é texto, e pequeno, também merece ser lido. Aliás, todas as "coisas da gaveta" merecem ser lidas.
A igreja do diabo
"Que queres tu, meu pobre Diabo? As capas de algodão têm agora franjas de seda, como as de veludo tiveram franjas de algodão. Que queres tu? É a eterna contradição humana."
quarta-feira, 25 de janeiro de 2006
Links e lições
Tinha pra postar minhas decepções profissionais, fruto da destruição do trabalho esmerado ao final de uma reunião abafada.
Tinha pra postar as reações eperadas frente a um assalto quase concretizado, sobre reações possíveis e desfechos esperados.
Tinha pra postar minhas divagações sobre comodismo e esperança, e sobre como sentimentos podem ser incrivelmente fortes mesmo se contruido (e não naturalmente nascidos) a partir do nada.
Mas decidi apenas linkar a Dança, pelo retrato parcial e pelo temor de um futuro incerto.
Creio que algumas coisas saem de nosso universo provinciano, amador e banal, e recaem sobre arte.
Tinha pra postar as reações eperadas frente a um assalto quase concretizado, sobre reações possíveis e desfechos esperados.
Tinha pra postar minhas divagações sobre comodismo e esperança, e sobre como sentimentos podem ser incrivelmente fortes mesmo se contruido (e não naturalmente nascidos) a partir do nada.
Mas decidi apenas linkar a Dança, pelo retrato parcial e pelo temor de um futuro incerto.
Creio que algumas coisas saem de nosso universo provinciano, amador e banal, e recaem sobre arte.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2006
Termostato
Dia estranho.
Novamente aquela sensação que andaram brincando com o clima, o meu clima no caso. Aumentaram a pressão, o ar ficou pesado, toda posição cria certo desconforto.
Será que tem alguma relação com o passado? Em parte talvez, mas só a parte sobre cicatrizes e marcas que já fazem parte de nós. Será que tem relação com mudanças de rotina? Creio que muito pouco. Será que tem relação com a chuva? Nem.
Ficam incógnitas. Quem disse que eu queria me conhecer completamente mesmo? Quem sabe um dia descubro o que aconteceu.
obs: ta certo que termostato regularia a temperatura, mas é uma palavra muito mais familiar que barostato, se é que existe tal dispositivo.
Novamente aquela sensação que andaram brincando com o clima, o meu clima no caso. Aumentaram a pressão, o ar ficou pesado, toda posição cria certo desconforto.
Será que tem alguma relação com o passado? Em parte talvez, mas só a parte sobre cicatrizes e marcas que já fazem parte de nós. Será que tem relação com mudanças de rotina? Creio que muito pouco. Será que tem relação com a chuva? Nem.
Ficam incógnitas. Quem disse que eu queria me conhecer completamente mesmo? Quem sabe um dia descubro o que aconteceu.
obs: ta certo que termostato regularia a temperatura, mas é uma palavra muito mais familiar que barostato, se é que existe tal dispositivo.
sábado, 21 de janeiro de 2006
Considerações
A- sempre gostei do conhecimento, das portas que ele pode abrir e de como pode facilitar a vida de alguns...
B- sempre gostei do poder, não pelo que elerepresenta, mas por igualar alguns. Quanto mais alto se chega, menos gente acima de você tenta te controlar, pelo menos em tese...
C- hoje me deram chaves novas, e insinuaram o quão perigoso poderia ser, num futuro incerto.
D- gosto de numeros, apenas não simpatizo muito com modas.
B- sempre gostei do poder, não pelo que elerepresenta, mas por igualar alguns. Quanto mais alto se chega, menos gente acima de você tenta te controlar, pelo menos em tese...
C- hoje me deram chaves novas, e insinuaram o quão perigoso poderia ser, num futuro incerto.
D- gosto de numeros, apenas não simpatizo muito com modas.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2006
Tempo
Falar ajuda, escrever também. E sair, sim, sair, ver que o mundo é maior. Mas eu ainda aguardo o amanhã, quando será que ele vem?
quinta-feira, 19 de janeiro de 2006
Mudanças
Não seja amigo. Não apóie mudanças. Não opine.
O novo ser, por definição, será diferente, não precisará mais de você.
Tu serás descartado, supérfulo como a vida, página virada, para sempre colada.
O novo ser, por definição, será diferente, não precisará mais de você.
Tu serás descartado, supérfulo como a vida, página virada, para sempre colada.
. difícil controlar pensamentos
. difícil controlar sensações
. quem aumentou a pressão ambiente?
. algumas possibilidades, familiarmente antigas, voltam, menos improváveis... planos... mas não posso permitir, formas, apenas um fundo presente e desfocado, invisível aos outros, até...
. oscilação não é legal, não
. mente vazia... isso, ocupar!
. difícil controlar sensações
. quem aumentou a pressão ambiente?
. algumas possibilidades, familiarmente antigas, voltam, menos improváveis... planos... mas não posso permitir, formas, apenas um fundo presente e desfocado, invisível aos outros, até...
. oscilação não é legal, não
. mente vazia... isso, ocupar!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2006
Perspectivas e assuntos
Ia postar uma letra de musica, ouvida em um filme... porém o filme adaptou-a demais; até encontrei, mas não justifica a versão original.
Muitos pequenos pensamentos, nada digno de nota ou discução.
E estou ganhando a pequena guerra... posts diários e longos textos vencem qualquer um. Motivo de comemoração? Não é pra tanto, mas, sempre fui um defensor da auto-estima e auto-preservação, aliás, gosto muito de "auto-tudo". É bom sentir que ganhou alguma coisa.
Amanhã será outro dia, por hora, pelo momento, feliz!
Muitos pequenos pensamentos, nada digno de nota ou discução.
E estou ganhando a pequena guerra... posts diários e longos textos vencem qualquer um. Motivo de comemoração? Não é pra tanto, mas, sempre fui um defensor da auto-estima e auto-preservação, aliás, gosto muito de "auto-tudo". É bom sentir que ganhou alguma coisa.
Amanhã será outro dia, por hora, pelo momento, feliz!
terça-feira, 17 de janeiro de 2006
Rulminar
(da série: autolamentação, sindrome de vítima e outros lamúrios racionalizados)
O que faz uma pessoa teoricamente saudável, com alguma estrutura familiar de base, vida relativamente organizada e uma percepção até certo ponto realista, e muitas vezes otimista, dos fatos diários, remoer assuntos passados, desenterrar sentimentos já decompostos, vasculhar o lixo imundo da vizinhança?
Sem respostas no momento...
Conclusão: eu fui um erro?
O que faz uma pessoa teoricamente saudável, com alguma estrutura familiar de base, vida relativamente organizada e uma percepção até certo ponto realista, e muitas vezes otimista, dos fatos diários, remoer assuntos passados, desenterrar sentimentos já decompostos, vasculhar o lixo imundo da vizinhança?
Sem respostas no momento...
...fragmentos pescados, os quais não serão referenciados, tão pouco solicitados, identificados, linkados ou contextualizados... |
Conclusão: eu fui um erro?
segunda-feira, 16 de janeiro de 2006
Apesar
Sempre existirão apesares, poréns e afins.
Explicações podem ser desnecessárias as vezes, porém jamais serão o suficiente.
O mesmo sal que tempera, pode as vezes tornar intragável... (ou seria incomível? hehe, too filosofico, momentos não dão bons posts, talvez até criem idéias que poderão ser interpretadas, discutidas, mas não seria meu modo de expressão, e tão pouco tenho platéia o suficiente que justifique o embate).
Explicações podem ser desnecessárias as vezes, porém jamais serão o suficiente.
O mesmo sal que tempera, pode as vezes tornar intragável... (ou seria incomível? hehe, too filosofico, momentos não dão bons posts, talvez até criem idéias que poderão ser interpretadas, discutidas, mas não seria meu modo de expressão, e tão pouco tenho platéia o suficiente que justifique o embate).
domingo, 15 de janeiro de 2006
sábado, 14 de janeiro de 2006
Lixas
(da série: assuntos banais, sem importância real para o mundo)
Adolescência é fogo... se ja não bastasse a insegurança habiual, a pele ainda não ajuda... e eu que pensei que cara de "choquito" seria uma fase passada e transitória.
Deve ser excesso de hormônio, só pode.
PS: choquito é exagero.
Adolescência é fogo... se ja não bastasse a insegurança habiual, a pele ainda não ajuda... e eu que pensei que cara de "choquito" seria uma fase passada e transitória.
Deve ser excesso de hormônio, só pode.
PS: choquito é exagero.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2006
Sexta 13 de trabalho
Como não poderia deixar de ser, cito aqui nossa primeira sexta 13 do ano, assunto corriqueiro, lugar comum, quase desapercebido.
E, em um dia em que chegaram os móveis, em que pus a prova novamente meus parcos musculos, meus restritos conhecimentos sobre fiações e antenas, desmontando roda-pés, me enfiando sob camas, cortando, colando, testando, carregando...
Uma única coisa não sai de minha cabeça: Por que?
E, em um dia em que chegaram os móveis, em que pus a prova novamente meus parcos musculos, meus restritos conhecimentos sobre fiações e antenas, desmontando roda-pés, me enfiando sob camas, cortando, colando, testando, carregando...
Uma única coisa não sai de minha cabeça: Por que?
quinta-feira, 12 de janeiro de 2006
Sobre Vínculos
ou Família
Devem existir (ao menos) dois tipos de pessoas: as livres, independentes, que podem até se ligar a alguem ou algo, mas foram feitas para voar alto, longe, destino imprevisto; e as de equipes, que embora não se constituam no oposto das primeiras, se realizam em grupo, trabalhando em conjunto, sendo parte de algo.
Acho que poderia expandir essa idéia pra muitos angulo e níveis, mas pensei nisso em relação a trabalho. Um colega comentava que ninguem pode ficar rico (na consepção financeira da palavra, o suficiente para obter relativamente bens ilimitados) trabalhando para os outros. Uma grande empresa, ou um concurso público podem dar estabilidade, uma remuneração justa e até um plano para se progredir, mas nunca a já definida riquesa.
Nesse sentido, vemos que algumas pessoas, acima de riquesa ou estabilidade, seguem um determinado padrão inconsciente. Buscam algo que talvez nem compreendam, Se realizam, profissionalmente e, consequentemente também, pessoalmente, nesses dois ambientes opostos. Ambos podem incluir maior ou menos sociabilização, dependencia de outras pessoas ou contato externo, mas algo em sua essência os diferencia.
Talvez o senso de família. Os laços que nos prendem uns aos outros, mais apertados ou não. Aquela sensação de ser responsável pelo que se é, por um lado, e ser parte de algo muito maior, por outro.
Nesse ponto, acho que gosto dos vínculos. Se um dia voar, será em um avião, hehe.
Devem existir (ao menos) dois tipos de pessoas: as livres, independentes, que podem até se ligar a alguem ou algo, mas foram feitas para voar alto, longe, destino imprevisto; e as de equipes, que embora não se constituam no oposto das primeiras, se realizam em grupo, trabalhando em conjunto, sendo parte de algo.
Acho que poderia expandir essa idéia pra muitos angulo e níveis, mas pensei nisso em relação a trabalho. Um colega comentava que ninguem pode ficar rico (na consepção financeira da palavra, o suficiente para obter relativamente bens ilimitados) trabalhando para os outros. Uma grande empresa, ou um concurso público podem dar estabilidade, uma remuneração justa e até um plano para se progredir, mas nunca a já definida riquesa.
Nesse sentido, vemos que algumas pessoas, acima de riquesa ou estabilidade, seguem um determinado padrão inconsciente. Buscam algo que talvez nem compreendam, Se realizam, profissionalmente e, consequentemente também, pessoalmente, nesses dois ambientes opostos. Ambos podem incluir maior ou menos sociabilização, dependencia de outras pessoas ou contato externo, mas algo em sua essência os diferencia.
Talvez o senso de família. Os laços que nos prendem uns aos outros, mais apertados ou não. Aquela sensação de ser responsável pelo que se é, por um lado, e ser parte de algo muito maior, por outro.
Nesse ponto, acho que gosto dos vínculos. Se um dia voar, será em um avião, hehe.
terça-feira, 10 de janeiro de 2006
Traição
(da série: autolamentação, sindrome de vítima e outros lamúrios racionalizados)
Resgatando idéias inceridas no passado: trair: [do Lat. Tradere, entregar] v. tr., atraiçoar; enganar por traição; falsear; ser infiel a; denunciar; revelar; não cumprir.
A idéia de traição está intimamente ligada a confiança e compromisso. Mais que uma palavra, é uma idéia, e muitas vezes reveste-se de um manto sentimental denso, com repercuções profundas, sociais e orgânicas. É a revolta, é o enjôo, é a raiva, é a culpa, são os mecanismos de defesa, o velho correr ou lutar.
Confiança porque, sem ela, vc não se surpreende, vc não depende, vc não espera, e consequentemente não pode ser traido. Esse item faz com que muitas pessoas (eu algumas vezes conscientemente, algumas outras sem nem saber) tentemos simplesmente não confiar, manter aquele "pé atras" com todos, e assim, no final inevitável, pelo menos ficar com o conforto do "eu já sabia".
Compromisso, de maneira mais discreta porém importante. Trair é quebrar ( normalmente) um acordo. Algo convencionado, prometido e esperado. É não cumprir, seja por que motivo for, maldoso ou inesperado, circunstancial e justificável, ou não. Aqui temos o maior problema incerido no entendimento parcial e subjetivo... qual foi o acordo.
Muitas vezes simplesmente esperamos muito de alguem, depositamos mais do que deveríamos pelas circusntâncias, pelo histórico, pelo tempo. Muitas vezes não reavaliamos os acordos antigos frente às mudanças inerenes a tudo. Asv ezes simplesmente não falamos a mesma linguagem. Se já é facil errar e quebrar acordos bem definidos, quem dirá as regras que nem conhecemos, que nunca assumimos, responsabilidades que nem tentamos contornar.
Trai quem pensa? Trai quem fala? E quem avisa, ainda assim trai?
Trai sim quem quebra uma promessa. Algumas são fortes por si só, e valem até serem oficialmente declaradas nulas (sobrevivem no ar se preciso fosse). Nenhum ato, nenhuma circunstancia, nada justifica sua negação, mesmo cheia de explicações. E algumas, por outras definições, não poderiam ser anuladas.
"Nunca diga nunca". Cuidado com palavras como sempre e nunca. Cuidado com juramentos. Cuidado com promessas. Banalizar palavras é ignorar sentimentos, é erguer castelos de cartas em brancas nuvens. Falar, por mais dificil que possa parecer para as pessoas concientes, é muito fácil. Conveniências vem sempre em primeiro lugar. Não há base.
Mas, sobremaneira, trai quem age. Pois os pensamentos voam, exploram, racionalizam e deduzem, criam centenas de variações, progridem geométricamente, tentam nos preparar. É sua função, tatear e preparar; não devem impedir, apenas advertir. O equilibrio deveria funcionar assim. Não deveriam ser ignorados, e não deveriam aprisionar.
Sucintamente (palavra engraçada), é isso.
Fica pendente, conectado, o perdão, pois só é perdoado quem primeiramente ofende, quem trai, quem erra. Mas isso já foge a séria autopiedade e entra na perfeição.
Resgatando idéias inceridas no passado: trair: [do Lat. Tradere, entregar] v. tr., atraiçoar; enganar por traição; falsear; ser infiel a; denunciar; revelar; não cumprir.
A idéia de traição está intimamente ligada a confiança e compromisso. Mais que uma palavra, é uma idéia, e muitas vezes reveste-se de um manto sentimental denso, com repercuções profundas, sociais e orgânicas. É a revolta, é o enjôo, é a raiva, é a culpa, são os mecanismos de defesa, o velho correr ou lutar.
Confiança porque, sem ela, vc não se surpreende, vc não depende, vc não espera, e consequentemente não pode ser traido. Esse item faz com que muitas pessoas (eu algumas vezes conscientemente, algumas outras sem nem saber) tentemos simplesmente não confiar, manter aquele "pé atras" com todos, e assim, no final inevitável, pelo menos ficar com o conforto do "eu já sabia".
Compromisso, de maneira mais discreta porém importante. Trair é quebrar ( normalmente) um acordo. Algo convencionado, prometido e esperado. É não cumprir, seja por que motivo for, maldoso ou inesperado, circunstancial e justificável, ou não. Aqui temos o maior problema incerido no entendimento parcial e subjetivo... qual foi o acordo.
Muitas vezes simplesmente esperamos muito de alguem, depositamos mais do que deveríamos pelas circusntâncias, pelo histórico, pelo tempo. Muitas vezes não reavaliamos os acordos antigos frente às mudanças inerenes a tudo. Asv ezes simplesmente não falamos a mesma linguagem. Se já é facil errar e quebrar acordos bem definidos, quem dirá as regras que nem conhecemos, que nunca assumimos, responsabilidades que nem tentamos contornar.
Trai quem pensa? Trai quem fala? E quem avisa, ainda assim trai?
Trai sim quem quebra uma promessa. Algumas são fortes por si só, e valem até serem oficialmente declaradas nulas (sobrevivem no ar se preciso fosse). Nenhum ato, nenhuma circunstancia, nada justifica sua negação, mesmo cheia de explicações. E algumas, por outras definições, não poderiam ser anuladas.
"Nunca diga nunca". Cuidado com palavras como sempre e nunca. Cuidado com juramentos. Cuidado com promessas. Banalizar palavras é ignorar sentimentos, é erguer castelos de cartas em brancas nuvens. Falar, por mais dificil que possa parecer para as pessoas concientes, é muito fácil. Conveniências vem sempre em primeiro lugar. Não há base.
Mas, sobremaneira, trai quem age. Pois os pensamentos voam, exploram, racionalizam e deduzem, criam centenas de variações, progridem geométricamente, tentam nos preparar. É sua função, tatear e preparar; não devem impedir, apenas advertir. O equilibrio deveria funcionar assim. Não deveriam ser ignorados, e não deveriam aprisionar.
Sucintamente (palavra engraçada), é isso.
Fica pendente, conectado, o perdão, pois só é perdoado quem primeiramente ofende, quem trai, quem erra. Mas isso já foge a séria autopiedade e entra na perfeição.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2006
Confiança
Cuidado em quem confie. Muito cuidado.
Não que eu seja adepto da politica de desconfiar sempre. Acho que podemos "relaxar" as vezes, podemos aproveitar os momentos e a sensação de segurança que alguns locais, algumas pessoas e algumas situações nos trazem. E ainda não acredito que todos estejam sempre tentando testar você (Tá :P).
Mas nossas vidas são construidas em circunstâncias, situações, passagens. E é com as pessoas em que realmente confiamos que deveriamos ter um certo grau de desconfiança, basal, mínimo, com certeza imperceptível (essa parte é importante para aqueles que pretendem viver em sociedade). Nada que influencie diretamente a ação, a reação, a conduta, o apredizado ou mesmo o prazer. Mas, creio que nem mesmo os suicidas se expõem totalmente.
Em situações seguras, certas, definitivas, adotamos verdades, fazemos planos, criamos família, compartilhamos. E em segundos (aqui entenda-se tempo subjetivo para uns e longo demais para outros, dependendo de que lado da corda - ou da forca, você está). Uma decisão muda tudo, quebra correntes. Transforma o que é lugar comum em situações no mínimo desconfortáveis.
Tenho que desenvolver ainda aquela velha teoria batida de que pessoas mudam o tempo todo, e tudo muda, e relativamente pessoas não mudam, e tudo mais, complementando outros textos. Tenho que postar que relacionamentos terminam, pois tem prazo de validade, e não vemos (idéia roubada de um livro de "auto ajuda" cômico, encalhado em um canto da livraria). Tenho que me por no papel de vítima e rebater a idéia de que é falsa, embora relmente o seja. Muita coisa ainda pra escrever. Só não tenho que pensar em uma finalidade para isso, porque assim não farei nada.
E alguns blogs ja cairam, Algumas resoluções de fim de ano já começaram,e eu ainda com minhas indecisões. Eu acho que me sentiria mais confortável apenas vestindo uma mascara adolescente, sendo outro pseudônimo. Funciona?
Não que eu seja adepto da politica de desconfiar sempre. Acho que podemos "relaxar" as vezes, podemos aproveitar os momentos e a sensação de segurança que alguns locais, algumas pessoas e algumas situações nos trazem. E ainda não acredito que todos estejam sempre tentando testar você (Tá :P).
Mas nossas vidas são construidas em circunstâncias, situações, passagens. E é com as pessoas em que realmente confiamos que deveriamos ter um certo grau de desconfiança, basal, mínimo, com certeza imperceptível (essa parte é importante para aqueles que pretendem viver em sociedade). Nada que influencie diretamente a ação, a reação, a conduta, o apredizado ou mesmo o prazer. Mas, creio que nem mesmo os suicidas se expõem totalmente.
Em situações seguras, certas, definitivas, adotamos verdades, fazemos planos, criamos família, compartilhamos. E em segundos (aqui entenda-se tempo subjetivo para uns e longo demais para outros, dependendo de que lado da corda - ou da forca, você está). Uma decisão muda tudo, quebra correntes. Transforma o que é lugar comum em situações no mínimo desconfortáveis.
Tenho que desenvolver ainda aquela velha teoria batida de que pessoas mudam o tempo todo, e tudo muda, e relativamente pessoas não mudam, e tudo mais, complementando outros textos. Tenho que postar que relacionamentos terminam, pois tem prazo de validade, e não vemos (idéia roubada de um livro de "auto ajuda" cômico, encalhado em um canto da livraria). Tenho que me por no papel de vítima e rebater a idéia de que é falsa, embora relmente o seja. Muita coisa ainda pra escrever. Só não tenho que pensar em uma finalidade para isso, porque assim não farei nada.
E alguns blogs ja cairam, Algumas resoluções de fim de ano já começaram,e eu ainda com minhas indecisões. Eu acho que me sentiria mais confortável apenas vestindo uma mascara adolescente, sendo outro pseudônimo. Funciona?
domingo, 8 de janeiro de 2006
All the same
Entra ano e sai ano, e tudo continua em seu mais perfeito fluxo subliminarmente contínuo. Dia após dia, noites intercalando, ócio e correria, diversão e tortura. Montanhas russas, planícies e desertos. Pitadas disso e daquilo.
Ainda lembro, vagamente como uma idéia solta, da minha espectativa infantil com os anos 90. Cada mudança no calendário, novo grafismo, novo potencial. Hoje em dia não tenho mais aquela tradicional espectativa de início de aulas, de reencontros, de turmas e adaptações. Tudo se diluiu na vida, sem datas para início e término. Ansiedade sempre, mas nada de redação de fim de férias, colagem ou desenhos.
Pousando, as idéias continuam voláteis, eu não me adapto a agendas como pretendia; e até sintetizarem aquele gravador mental que li a um tempo em outro lugar, matérias interessantíssimas e teses complexas continuam se perdendo nas ondas do mar.
Aaaaa, voltei :)
Será que rola aquela tradicional mudança de ano novo? Lay-out? Temática?
Ainda lembro, vagamente como uma idéia solta, da minha espectativa infantil com os anos 90. Cada mudança no calendário, novo grafismo, novo potencial. Hoje em dia não tenho mais aquela tradicional espectativa de início de aulas, de reencontros, de turmas e adaptações. Tudo se diluiu na vida, sem datas para início e término. Ansiedade sempre, mas nada de redação de fim de férias, colagem ou desenhos.
Pousando, as idéias continuam voláteis, eu não me adapto a agendas como pretendia; e até sintetizarem aquele gravador mental que li a um tempo em outro lugar, matérias interessantíssimas e teses complexas continuam se perdendo nas ondas do mar.
Aaaaa, voltei :)
Será que rola aquela tradicional mudança de ano novo? Lay-out? Temática?
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