Não posso reclamar do Corsa, ele incomoda muito pouco e quando o faz é em situações controláveis. Seus 4 anos de uso não chegam a pesar tanto fora das revisões, e seu modelo ainda me agrada muito, embora internamente já tenha cansado e a falta do ar condicionado (útil apenas 3 meses por ano nessa cidade) também esteja impactando em algum desconforto.
Na última semana ele veio em relativa alta velocidade (o relativa fica por conta das velocidades infinitamente maiores que aviões alcançam ou mesmo corpos estelares no espaço, e também pelo fato de que eu sou um cidadão cumpridor das leis, inclusive as de trânsito, a despeito de uma ou outra multa) de B.Camboriú para Curitiba (212 km casa/casa), sob sol forte e demais condições naturais de pressão. Sem problemas, fora o fato de ele recusar-se a ligar novamente no dia seguinte. O detalhe de estarem todas as malas e presentes (nunca vá com mulheres à um shopping barato e com lojas de criança, NUNCA!) e o pequeno atraso foram um fator agradável.
Como sempre culpamos a bateria, la fui eu ligar por seguro numa manhã de domingo. Em meia hora veio um mecânico não exatamente animado, estaciona no meio da garagem (do prédio, coletiva, área de circulação por assim dizer) e faz a "chupeta". Nada! Apos uma outra olhada, o veredicto: motor de arranque (o que substitui as simpáticas manivelas dos carros de filme antigo, por assim dizer), substituível apenas na segunda-feira.
Já na segunda pela manhã, novamente aciono o seguro (devo ter umas estrelinhas vermelhas no meu cadastro a essa altura) que envia o guincho em prometidos 40 minutos. Prontamente desço para aguardar na portaria. Pelo menos nesse momento sinto-me "melhor" ao saber no apartamento de uns amigos o aquecedor de água (equipamento de 1800 e bolinha) quebrou causando um pequeno vazamento de andar inteiro. Aqui explico que não gostaria que acontecesse isso com eles, mas pelo menos comigo foi só o carro na garagem.
Apos uma hora e pouco chega o "simpático" motorista. Lacônico, possivelmente após uma briga com a sogra (só isso explicaria a atitude de poucos amigos), ele inspeciona o carro e empurra para a rampa da garagem (subsolo, é claro) para então ser içado. Uma vez preso, entrego o cartão do mecânico (concessionária autorizadas tendem a ter uma mão de obra muito valorizada para o meu bolso, alem de prazos muito maiores de entrega...) e siga atrás ainda com o carro alugado.
Como sempre andando em comboio, fico preso em um sinaleiro. Sigo pelo caminho que conheço, e ainda chego uns 15 minutos antes que o indivíduo. Este chega, desce o carro na rua e some, mas creio que já foi tarde.
Fim da tarde ligo pra oficina, onde irão verificar e já me ligam. Uma hora depois me retorna informando que já está pronto e que poderia ir busca-lo - o carro. Um agradável passeio em horário de rush e pronto, lá estou eu novamente motorizado.
O objetivo inicial desse post era falar do test-drive que fiz na Fiat, mas acho que os detalhes enfadonhos da rotina ocuparam muito espaço já. Mas como dizem que o que importa é a quantidade... apenas desconsiderem.
Vou voltar a falar de dor de cotovelo, é sempre um tema mais fértil.